Linha do Tempo


1913

A FUNDAÇÃO


O Juventude nasceu em função de uma dissidência interna ocorrida no Clube Juvenil entre os membros casados e os solteiros, que se sentiam discriminados. Disso resultou a fundação de um clube rival, o Recreio da Juventude, em 28 de dezembro de 1912, que inicialmente só admitiu solteiros. Desde o início muitos dos associados do Juventude, por influência do amador inglês John Tibbitz, pensavam em criar um clube futebolístico, que se concretizou como o E. C. Juventude, fundado no dia 29 de junho de 1913.



A ata oficial referente à fundação só foi escrita no dia 10 de julho, onde consta a assinatura de 35 membros-fundadores. Eram eles: Antônio Chiaradia Neto, Clarimundo Lucena, John Tibbitz (o "Inglês"), Astrogildo Rodrigues, Carlos Leonardelli, João Sambaquy, Carlos Zacchera, Bruno Sperandio, José Carletti, Guido Chitolina, Zulmir Fabbris, João Costamilan, Honorino Sartori, Raimundo Buratto, Avelino Lucena, Attilio Pieruccini, Ferdinando Jaconi, Victório Sanvitto, Francisco Spinatto, Victório Pieruccini, Álvaro Gomes de Mello, Arthur de Lavra Pinto, Reinaldo Rubenich, Ademar dos Reis, Osvaldo Artico (o "Mirim"), Francisco Grossi, Hugo Serafini, Luiz Debisi, Celeste Guelfi, Octávio Reis, Luiz Pieruccini, Dante Marcucci, Antônio Piccoli, Donato Rossi e José Grossi.



A primeira Diretoria foi composta por Antônio Chiaradia Neto, presidente, Raimundo Buratto, vice-presidente, Álvaro Gomes de Melo, 1º secretário, Astrogildo Gomes, 2º secretário, Honorino Sartori, tesoureiro, João Sambaquy, juiz geral, John Tibbitz, 1º capitão, João Costamilan, 2º capitão, e Bruno Sperandio, guarda-esportes.




20/07/1913: O Primeiro Jogo - Juventude (4) x (0) Serrano de Carlos Barbosa. No primeiro tempo, o inglês Tibbitz marcou o primeiro gol da vida do Juventude. Os demais foram de Honorino Sartori, Guido Chittolina e Tibbtz novamente.

1913

1914

A PRIMEIRA ASSEMBLEIA


Em 5 de junho de 1914 foi feita a primeira assembleia geral com o objetivo de definir os estatutos do clube, sendo eleita uma comissão encarregada de estudar o assunto e elaborar um esboço, composta por Zulmir Fabbris, Antônio Chiaradia, Perry Balbé, Álvaro Melo e José Rodrigues Correa. O esboço foi aprovado e os estatutos entraram em vigor no dia 19 de junho, estabelecendo que seriam considerados sócios-fundadores os signatários da primeira ata. Também foram estabelecidas outras categorias de associados: os beneméritos, que haviam contribuído com uma quantia importante de dinheiro; os honorários, que deram contribuições valiosas de outra natureza, os remidos, que haviam pago pelo menos 50 mil réis de uma vez, e os ativos, que pagavam a joia de 5 mil réis e as mensalidades de mil réis.

1914

1919

QUINTA DOS PINHEIROS: A PRIMEIRA CASA JUVENTUDISTA


Sob a presidência de Dante Marcucci, o Juventude conquistava seu primeiro campo oficial. Agora, o time podia jogar em casa na então chamada Quinta dos Pinheiros. Este foi o primeiro e fiel espaço alviverde por mais de três décadas. Adquirido em 4 de junho de 1919, o campo foi reformado em 1946 e, em 1954, foi rebatizado para Alfredo Jaconi. Ou seja: desde 1919 que o Esporte Clube Juventude tem, no mesmo local, a sua fortaleza.


A "Quinta" viu o futebol e os adeptos do clube aumentarem. Suas modestas instalações foram recebendo, ano a ano pequenos aprimoramentos, sempre com o apoio de atletas, dirigentes e da comunidade inserida na rotina do Clube. 

1919

1920

É PAPO!


Em 1920, o clube se filiou à Federação Riograndense de Futebol (hoje Gaúcha), que criou um campeonato oficial somente para os times de Caxias do Sul. O primeiro jogo da decisão, na melhor de duas partidas, foi ganho pelo Juventude, abatendo o time do Clube Juvenil, principal rival da época, por 3 x 0, no dia 29 de agosto de 1920.



Na segunda partida, 4 de setembro de 1920, o Juvenil conseguiu a vitória com um polêmico gol de pênalti, vencendo por 1 a 0. Tornou-se, então, necessária a realização de uma terceira partida para decidir quem seria o primeiro campeão de Caxias do Sul. Guanico, atacante do Juvenil, totalmente impedido, marcou um tento sob protestos do Juventude. Dirigentes invadiram o campo, torcedores imitaram o gesto, instalou-se uma confusão no campo. Na súmula, o juiz considerou o jogo interrompido e, portanto, inacabado, aos 30 minutos do segundo tempo. Pioram as rivalidades entre as duas torcidas, iniciadas ainda na primeira partida da decisão.



A Federação determinou, então, que os 15 minutos restantes para o encerramento deveriam ser jogados em Porto Alegre em 28 de outubro, quinta-feira, dia normal de trabalho, numa atitude clara de inibir as torcidas. Mas, de nada adiantou: o Estádio da Baixada, do Grêmio, estava totalmente lotado. Somente aos 42 minutos do segundo tempo (ou seja, após 12 minutos do recomeço da partida suspensa em Caxias) foi que o Juventude conseguiu estabelecer o empate. E com um a um, terminaram os 15 minutos que faltavam para se completar o jogo. Obrigatoriamente, o jogo foi para a prorrogação. Cinco minutos de descanso e tudo recomeça. Na prorrogação, o Juventude marcou três gols. Placar final: Juventude 4 a 1 Juvenil. Primeiro título da história do Juventude como vencedor do Campeonato Citadino de Caxias do Sul.



Foi por causa desta rivalidade, acentuada nos jogos finais do campeonato, que nasceu o termo "Papada", até hoje uma referência a torcida Juventudista. Isso porque a torcida do Juvenil, então principal rival, dizia, à época, que os torcedores do Juventude tinham muito papo e pouco futebol. Dante Marcucci, então, resolveu adotar o termo respondendo que quem tem papo é papagaio. Foi então que surgiu, também, o mascote do Juventude que, anos depois, transformou-se em periquito.

1920

1926

O HEPTACAMPEONATO CITADINO


Em 1926, o Juventude vence mais um Campeonato Citadino e garante o heptacampeonato da cidade, aumentando seu prestígio na região e em todo o Estado.



1926

1939

COMPOSIÇÃO DO HINO DO JUVENTUDE


Quase na virada de década, dois grandes nomes da cidade de Caxias do Sul se juntam para criar o hino oficial do Esporte Clube Juventude. Rodolfo Storchi e Ernani Falcão são os responsáveis pela criação da melodia e da letra que embala a torcida juventudista desde então. O hino ganhou sua primeira gravação somente alguns anos depois, através da voz das mulheres da Ala Feminina, nos estúdios da Rádio Caxias onde foi gravado em EP.

1939

1946

ALA FEMININA


Em 1948, surge a Ala Feminina por iniciativa de Aires Guedes, esposa do então presidente Abrelino Guedes. O grupo promovia diversos eventos como bailes, jantares e rifas. Com suas ações, levantaram fundos que contribuíram com a instalação dos refletores e a construção da antiga capela do estádio. O propósito era colaborar com as atividades do clube. A Ala Feminina teve seu nome alterado, décadas depois, para Departamento Feminino do Esporte Clube Juventude e, posteriormente, Paixão Feminina.

1946

1952

MORRE UM MITO. NASCE UMA LENDA



Alfredo Jaconi nasceu em Caxias do Sul, no dia 27 de fevereiro de 1910. Filho dos italianos Hilário e Cesira Jaconi, sempre foi carinhosamente chamado por amigos e conhecidos de Alfredinho. Ainda menino, ingressou no time mirim do Juventude e passou pelas equipes juvenil e aspirante. Em 1925, fundou com amigos o Grêmio Futebol Caxiense, onde jogou por dois anos, e depois atuou brevemente no Americano, no Lusitano e no Cruzeiro. Em 1929, voltou ao Juventude como titular, especializando-se na posição de meia esquerda, mas atuou em quase todas as posições, mesmo que ocasionalmente. Encerrou sua carreira como atleta em 1939, ganhando com o clube nove títulos de Campeão do Citadino. No ano de sua retirada dos campos teve seu retrato incluído na Galeria dos Atletas Laureados, e conforme notícia na imprensa da época, "é justa sob todos os pontos de vista a homenagem que o Juventude vai prestar ao seu plainer. Alfredinho é figura obrigatória em tudo o que diz respeito aos interesses do veterano. Quando surge um senão no onze, lá está o Alfredinho a postos, seja na linha intermediária, na extrema ou no centro".


Com o fim de sua carreira nos gramados, passou a atuar nos bastidores, ocupando diversas funções. Chegou à Presidência em 1945, sendo reeleito em 1946. A ele se deve a liderança da campanha de reforma do primeiro estádio, a chamada Quinta dos Pinheiros, e o lançamento da sua pedra fundamental em 10 de março de 1946, no mesmo dia em que assumia seu segundo mandato como presidente. Também foi diretor técnico e diretor de campo por muitos anos, além de treinador, massagista, auxiliar e assessor das diretorias, secretário, tesoureiro e conselheiro.



Em 1952, quando ocupava a Presidência do Juventude pela terceira vez, e estando na Cervejaria Leonardelli, em Caxias do Sul, a fim de buscar cerveja para as comemorações da conquista do Campeonato Citadino, sentiu-se mal e desmaiou entre o maquinário, sofrendo um esmagamento e morte instantânea. Sua morte causou consternação geral, conforme o relato de Francisco Michielin, historiador oficial do Juventude: "Em estado de choque e comoção, a cidade parou. Assim que notícia circulou, as lojas foram fechando suas portas. A tristeza perambulava pelas ruas. Pessoas choravam e se abraçavam. Seu velório e sepultamento foram dos mais imensos que Caxias do Sul conheceu. O séquito ao cemitério virou uma procissão interminável. Clubes de todas as partes enviaram representantes, bandeiras e condolências. Morrera o nosso admirável símbolo maior. Uma lenda".



O Juventude decretou luto oficial por oito dias. O Conselho Deliberativo aprovou um Voto de Pesar, e sua memória foi homenageada pelos jogadores depositando suas faixas de campeões de 1952 aos pés de uma fotografia sua colocada no centro do gramado, em homenagem póstuma. A Câmara Municipal pronunciou um Voto de Pesar e seus obituários foram pródigos em elogios pelo seu caráter "afável, cavalheiresco e prestimoso", "uma das figuras mais populares que desaparecem de nosso convívio", e unânimes em afirmar sua importância para o clube pelos muitos serviços prestados: "Elemento insubstituível", "uma mola mestra", "o corpo e a alma da agremiação", "o braço direito do Juventude", "exemplo de dedicação".

1952

1954

O ESTÁDIO ALFREDO JACONI


Com o crescimento do clube, a Quinta dos Pinheiros acabou tornando-se pequena, sendo necessário modernizar e ampliar as estruturas. As discussões para reforma e ampliação atravessam parte dos anos de 1950, tornando-se uma exigência da FGF (Federação Gaúcha de Futebol) para a participação do Juventude na recém-criada Divisão de Honra do futebol gaúcho. Um esforço conjunto de toda a comunidade alviverde faz com que novas arquibancadas surjam à norte, com lajes e degraus, e a leste em madeira, acolhendo aproximadamente sete mil torcedores. Além disso, houve troca do gramado, do sistema de escoamento e o nascimento da primeira estrutura de alambrado dividindo o campo e a torcida. O novo estádio é rebatizado carregando, a partir deste momento, o nome de um dos mais célebres personagens da história alviverde: Alfredo Jaconi. 


INGRESSO NA "DIVISÃO DE HONRA"


No mesmo ano, o Juventude é convidado a integrar a "divisão de honra", atual Campeonato Gaúcho, criada pela Federação Rio-grandense de desportos (atual FGF). 

1954

1957

REI PELÉ NO ALFREDO JACONI

O Rei, ainda menino, com apenas 16 anos, se exibiu no dia 21 de março de 1957, ainda desconhecido, mas dando um show como atacante. Ele participou de um amistoso entre Santos e um combinado de atletas do Juventude e do Flamengo, de Caxias do Sul.



1957

1965

VICE-CAMPEONATO GAÚCHO


Com um time que muitos consideram o melhor da história do clube, que contava com o futuro tricampeão mundial Everaldo, o Juventude conquista o vice-campeonato estadual, o primeiro de um clube do interior após a criação da Divisão de Honra.

1965

1975

O NOVO ALFREDO JACONI


Em meio a um período muito complicado para o futebol do interior, o Juventude se reinventa e começa a sua jornada entre os grandes do futebol brasileiro.


A construção do novo estádio Alfredo Jaconi tem início em 1972, sob o comando do histórico presidente Willy Sanvitto. As estruturas anteriores do estádio são colocadas abaixo e a madeira vai dando lugar a uma imponente estrutura de cimento. Degrau a degrau, vão se desenhando as ferraduras, os novos espaços de imprensa, tribuna, camarotes e áreas internas como amplos vestiários.


Ao final de 1974, o novo Alfredo Jaconi já está praticamente pronto, mas é somente em 1975, no dia 23 de março, durante as comemorações alusivas ao Centenário da Imigração Italiana, que o estádio está pronto para receber os mais de 30.000 corações pulsantes em suas arquibancadas. O jogo inaugural, um 0 x 0 diante do Flamengo (RJ), marcou o início de um novo ciclo para o Juventude. 

1975

1975 1976

BICAMPEÃO DA COPA GOVERNADOR DO ESTADO


O Juventude sagra-se campeão da Copa Governador nas temporadas de 75 e 76, conquistando o direito de disputar o Campeonato Brasileiro pela primeira vez.

1975 1976

1977

A PRIMEIRA PARTICIPAÇÃO NO CAMPEONATO BRASILEIRO


O Juventude disputa pela primeira vez, o Campeonato Brasileiro, terminando na sétima colocação do Grupo A.

1977

1982

TOUR NA ÁSIA


No dia 18 de outubro de 1982, o Juventude embarcou em uma excursão com destino a Ásia. No Oriente, foram seis jogos e seis vitórias, com onze gols feitos e apenas dois sofridos, totalizando 36 dias fora do Brasil. No último jogo pelo torneio, o Verdão encarou o poderoso Al Ahli de Telê Santana, o treinador da histórica Seleção Brasileira de 82. Com gol de Frazão, o Ju bateu a equipe saudita. O treinador Alviverde na época era Luiz Felipe Scolari, o Felipão.


Os jogos
2 x 1
Seleção da Coreia do Sul
Gols de Luisinho e Gláucio

1 x 0 Seleção da Coreia do Sul
Gol de Paulão, de pênalti

3 x 1 Al Nasr
Gols de Frazão, Silva e Luisinho

1 x 0 Eti Faq
Gol de Kita

3 x 0 Al Nasr
Gols de Kita, Paulão (pênalti) e Jesus

1 x 0 Al Ahli
Gol de Frazão

1982

1993

A ERA PARMALAT


A Parmalat, empresa italiana de produtos alimentícios, especializada em laticínios, chega ao Esporte Clube Juventude. Após cerca de oito meses de sigilo nas negociações, o Juventude realizou o anúncio oficial de patrocínio em 27 de maio de 1993. A parceria previa investimentos no futebol do clube e profissionalização das mais diversas áreas, com planos e estratégias modernas de gestão para a época.


Os resultados não poderiam ser melhores. Ao longo da parceria, o Juventude viu sua marca se elevar e ser reconhecida nacional e internacionalmente. Os títulos também mostram o quão assertiva foi a relação. Durante o período, que durou até o ano 2000, o Verdão conquistou a Série B do Campeonato Brasileiro, o Gauchão e a Copa do Brasil.

1993

1994

A PRIMEIRA CONQUISTA NACIONAL


1994 tornou-se um ano inesquecível na história do Juventude. Em 04 de dezembro, o Verdão bateu o Goiás por 2x1, no Alfredo Jaconi, e sagrou-se campeão brasileiro da Série B, a primeira estrela do escudo alviverde. O acesso para a Série A já havia sido conquistado uma fase antes, diante do Americano, também em casa.


Tiradentes-DF 0x3 Juventude
Gols: Mário, duas vezes, e Édson

Ponte Preta 2x1 Juventude
Gols: Valdir (P); Mário (J)

Bangu 0x0 Juventude

Juventude 2x1 Ponte Preta
Gols: Ângelo e Jardel (J), Tuca (P)

Juventude 2x2 Bangu
Gols: Júnior e Jardel (J); Cacu, duas vezes (B)

Juventude 5x1 Tiradentes-DF
Gols: Júnior, Mário, três vezes, Paulo Roberto (J); Kédmo (T)

Coritiba 0x0 Juventude

Mogi Mirim 1x2 Juventude
Gols: Itaqui e Mário (J); Celinho (M)

Juventude 0x1 Mogi Mirim
Gol: Celinho

Juventude 1x4 Coritiba
Gols: Mário (J); Daniel, duas vezes, Toni e Jorginho.

Ponte Preta 0x1 Juventude
Gol: Hélio (contra)

Goiatuba 1x1 Juventude
Gols: Paulo Sérgio (J); Luisinho (G)

Atlético-PR 2x2 Juventude
Gols: Édson e Paulo Marcelo (J); Vanderlei e Gílson (A)

Juventude 4x2 Atlético-PR
Gols: Sandro Blum, Lauro, Mário, duas vezes (J); Jadir e Luís Américo (A)

Juventude 2x0 Goiatuba
Gols: João Batista e Jardel

Juventude 5x3 Ponte Preta
Gols: Paulo Marcelo, Mauricinho, duas vezes, Carlos André e Mário (J); Baiano, Monga e Barrinha (P)

Americano-RJ 0x1 Juventude
Gol: Mauricinho

Juventude 1x0 Americano-RJ
Gol: Julinho

Goiás 2x1 Juventude
Gols: Paulo Marcelo (J); Evandro e Baltazar (G)

Juventude 2x1 Goiás
Gols: Paulo Sérgio e Galeano (J); Evandro (G)

1994

1997

MELHOR CAMPANHA NA SÉRIE A


Em 1997, o Juventude chegou à sua melhor colocação na história da Série A do Campeonato Brasileiro. O Verdão se classificou entre os oito melhores times do país. No quadrangular final, ficou na terceira colocação em um grupo com Flamengo, Vasco e Portuguesa. Terminou o campeonato na 5ª colocação.

1997

1998

JUVENTUDE SE TORNA CAMPEÃO GAÚCHO INVICTO


Em 1998, no dia 7 de junho, o Juventude conquistou o título de Campeão Gaúcho Invicto, ao empatar com o Internacional, no Estádio Beira Rio (0 a 0). O Juventude já havia vencido o Internacional, na primeira partida das finais, no Estádio Alfredo Jaconi (3 a 1), com dois gols de Flávio e um de Lauro. Esta conquista quebrou o jejum de 59 anos do interior gaúcho sem títulos. O comando técnico deste vitorioso grupo de jogadores esteve a cargo do técnico Lori Sandri.


O fato mais curioso ocorreu após o apito final. Com a alegação que atacante Mabília, do Juventude, teria sido inscrito fora do prazo, o Internacional colocou em dúvida a inédita conquista alviverde. "O título não está ganho por ninguém, o título está sob júdice. Infelizmente está sob judice" - afirmou após o jogo o ex-presidente do Internacional, Paulo Rogério Amoretty. O fato fez com que a taça não fosse entregue aos atletas do Juventude, ainda no gramado.


Sabedor de que esta situação poderia ocorrer, pelas informações que havia obtido nos bastidores, o Juventude viajou para Porto Alegre com uma taça - conquistada pelo time feminino do Juventude - para comemorar em caso de título na capital gaúcha. Após intervenção de autoridades e de dirigentes do próprio Internacional, que atestaram a legitimidade da conquista, o verdadeiro troféu foi entregue aos atletas, no vestiário.


1998

1999

O MAIOR TÍTULO DA HISTÓRIA DO JUVENTUDE


A campanha do Juventude na Copa do Brasil de 1999 teve início em um 5 a 1, no Distrito Federal, diante do Guará. A partir da fase seguinte, o Juventude passou a derrubar verdadeiros gigantes rumo à sua glória maior. Para chegar ao título, o Verdão superou cinco campeões brasileiros e coroou uma campanha irretocável, marcada por atuações empolgantes e vitórias históricas. Guiado por Valmir Louruz, pelo capitão Flávio Campos, o time chegou para a decisão diante do Botafogo com absoluta confiança.


Na decisão, vitória em casa por 2 x 1. No Maracanã, a emoção maior de um dos mais emblemáticos jogos da história do futebol brasileiro. Na última partida com mais de 100 mil torcedores no maior templo do futebol brasileiro, o Juventude garantiu um 0 x 0 que permitiu a volta olímpica jaconera diante de uma multidão alvinegra.


Primeira fase
4 de março - Guará/DF 1 x 5 Juventude - Bezerrão

Segunda fase
17/3/1999 - Fluminense 3 x 1 Juventude - Maracanã
7/4/1999- Juventude 6 x 0 Fluminense - Alfredo Jaconi

Terceira fase
27/4/1999 - Juventude 2 x 0 Corinthians - Alfredo Jaconi
30/4/1999 - Corinthians 0 x 1 Juventude - Pacaembu

Quartas de final
12/5/1999 - Juventude 2 x 2 Bahia - Alfredo Jaconi
19/5/1999 - Bahia 2 (1) x (4) 2 Juventude - Fonte Nova

Semifinal
26/5/1999 - Juventude 0 x 0 Internacional - Alfredo Jaconi
2/6/1999 - Internacional 0 x 4 Juventude - Beira-Rio

Final
20/6/1999 - Juventude 2 x 1 Botafogo - Alfredo Jaconi
27/6/1999 - Botafogo 0 x 0 Juventude - Maracanã

1999

2000

LIBERTADORES DA AMÉRICA


Com a conquista da Copa do Brasil, o Juventude ganha vaga direta na disputa da Libertadores da América pela primeira vez na história. Em um grupo com Palmeiras, El Nacional e The Strongest, o Verdão soma sete pontos em seis jogos e fica na terceira colocação do Grupo 7.

2000

2008

LAURO, LAURINHO: O GUERREIRO 


O atleta Lauro Antônio Ferreira da Silva, o Laurinho, completa, durante a temporada, 500 jogos com a camisa do clube. Ao todo, Lauro disputou 572 jogos vestindo as cores do Juventude. O último deles, como convidado especial ao lado de Cafu no jogo comemorativo dos 100 anos, contra o Nacional-URU.

2008

2009

INÍCIO DAS OBRAS NO CFAC (CENTRO DE FORMAÇÃO DE ATLETAS E CIDADÃOS)


É construído o novo centro de treinamento do Esporte Clube Juventude que, com o tempo passou a ter estrutura privilegiada. Hoje, o espaço conta com mais de cinco campos oficiais, um ginásio coberto com duas quadras de futebol society e diversas instalações voltadas ao desenvolvimento do futebol de alto rendimento, tanto para atletas profissionais quanto para jovens em formação.


Além disso, mais de 700 crianças ocupam o espaço semanalmente nas atividades da Escola de Futebol do Juventude, naquela que é uma das maiores organizações de desenvolvimento de atletas do interior do Brasil.

2009

2011

COPA LACI UGHINI


O Juventude sagra-se campeão da Copa Laci Ughini, competição regional realizada pela Federação Gaúcha de Futebol. No Gauchão, torna-se Campeão do Interior.

2011

2012

COPA HÉLIO DOURADO


Pelo segundo ano consecutivo, o Juventude conquista a Copa FGF, denominada Copa Hélio Dourado. Tal conquista faz com que o Juventude garantisse uma vaga na Série D de 2013. Após um período em que clube amargurou as divisões inferiores a nível nacional, este pode ser considerado o primeiro passo determinante para Juventude retomar seu espaço de destaque entre os maiores do futebol brasileiro.

2012

2013

100 ANOS DE JUVENTUDE E UMA CONQUISTA PARA COROAR


2013 sempre será lembrado como o ano da mudança de ciclo na história alviverde. Foi nesta temporada que o Esporte Clube Juventude chegou à marca de um século de fundação. E, para comemorar o feito, o Clube promoveu um calendário com mais de 20 ações oficiais de comemoração. O ápice ocorreu em um amistoso contra o Nacional (URU), vencido por 2 x 0, no Alfredo Jaconi. Nesta oportunidade, dois atletas deixaram a aposentadoria de lado e vestiram novamente o manto Jaconero: Lauro, que realizou seu 572º jogo pelo Juventude e o capitão do penta, Cafu, embaixador dos 100 anos do Clube.


E se o ano de 2013, por si só, já carregava uma marca emblemática, o Juventude garantiu também o acesso para a Série C do Campeonato Brasileiro. Durante a campanha que culminou com o vice-campeonato, destaque para a partida Juventude 3 x 2 Londrina. Zulu, aos 42 e 46 do segundo tempo, ajudou a equipe comandada por Lisca a garantir as quartas de final da competição. Na decisão por uma vaga na terceira divisão, o Verdão despachou o Metropolitano (SC).

2013

2016

DE VOLTA À SÉRIE B


Depois de oito anos entre as Séries C e D, o Esporte Clube Juventude retorna à Segunda Divisão Nacional. Tal feito foi conquistado com um empate em 1 x 1 diante do Fortaleza, em um Castelão com mais de 65 mil torcedores. Na chegada a Caxias do Sul, mais de 5 mil torcedores recepcionaram a delegação, em uma festa emocionante que recolocou Caxias do Sul no cenário esportivo nacional.

2016

2019

NOVO ACESSO


Após o descenso para a Série C em 2018, o Juventude mostrou sua força ao recuperar-se rapidamente e retornar à segunda divisão nacional um ano após a queda. No jogo do acesso, o Verdão venceu o Imperatriz-MA por 4x0, em um estádio Alfredo Jaconi completamente lotado e um verdadeiro show do ídolo Renato Cajá, autor de três gols. 

2019

2020 2021

ENFIM, DE VOLTA À ELITE!


Em uma temporada atípica e que teve impacto direto devido à pandemia pela Covid-19, o Juventude realizou uma campanha brilhante na Série B 2020 (que terminou apenas em 2021) e garantiu uma vaga na primeira divisão após um período de 13 anos. A partida decisiva foi contra o Guarani, no estádio Brinco de Ouro, pela última rodada da Série B. O Verdão venceu por 1x0, com um golaço de Renato Cajá. Nas 38 rodadas, a equipe comandada por Pintado somou 61 pontos, sendo 17 vitórias, 10 empates e 11 derrotas e terminou a competição na 3ª posição.

2020 2021

2023

Após queda para a Série B do Campeonato Brasileiro em 2022, o Juventude garantiu novamente uma vaga entre os melhores do Brasil. Com uma campanha que culminou com o vice-campeonato, o Ju de Thiago Carpini somou 65 pontos em 38 rodadas. Na última partida, decisiva para garantir uma vaga, o Verdão venceu o Ceará, fora de casa. Jogando com um jogador a menos durante boa parte do segundo tempo, o Ju virou a partida e venceu por 3 x 1 para nova festa de acesso em solo cearense. 

2023