Projeto de História Oral: Juventude recebe Carlos Antônio Oliveira, sócio há 60 anos
GeralFernando Alves/ECJuventude No dia 23 de junho de 1962, o Esporte Clube Juventude ganhava um novo sócio: Carlos Antônio de Oliveira. Antes mesmo de completar 11 anos de vida, o pequeno Jaconero

Fernando Alves/ECJuventude
No dia 23 de junho de 1962, o Esporte Clube Juventude ganhava um novo sócio: Carlos Antônio de Oliveira. Antes mesmo de completar 11 anos de vida, o pequeno Jaconero firmava seu vínculo com o Verdão. Seu pai, Felício Oliveira, conhecido como Santa Maria, foi o grande responsável por transmitir essa paixão ao filho. Em comemoração aos 60 anos como sócio, Carlos foi o convidado desta edição do Projeto de História Oral do Juventude, desenvolvido pelo Memorial, através da historiadora Bárbara Lauxen.
Jaconero desde os primeiros anos de vida e apaixonado por futebol, Carlos começou a frequentar cedo o estádio Alfredo Jaconi. “Tudo começou com meu pai. Eu tinha 3,4 anos e vinha com ele para o estádio. Meu pai era muito fervoroso com o Juventude e como eu sempre estava junto, acompanhando jogos e treinos, acabei criando essa paixão também.
Acompanhamos toda passagem das décadas de 60, 70 e 80, onde sofremos muito. A partir dos anos 90, o Juventude passou a protagonizar grandes feitos entre os grandes e isso foi motivando cada vez mais.”.
O amor de pai, foi passado também ao filho Matheus, descrito como o mais fanático dos três. “Meu filho começou acompanhar também durante esse processo. Ele é um apaixonado. Provavelmente o mais apaixonado. Então esse amor pelo Juventude foi passado de geração para geração. Três gerações que fizeram com que essa paixão continuasse. Temos muito amor pelo clube”.
Sócio há 60 anos, Carlos já passou pelas mais diversas experiências ao lado do Verdão e destacou a importância de estar ao lado do clube em todos os momentos. “Quando a situação está fragilizada, temos que ser mais fortes. Para ajudarmos o clube, nada pode ser melhor que a torcida. O Juventudista de verdade, que ama o clube, precisa estar junto em todos os momentos. Precisamos nos unir, clube e torcida. É essa participação da Papada que vai fazer o Juventude reverter qualquer situação”.
O Esporte Clube Juventude agradece Carlos Antônio Oliveira pela visita e pelos 60 anos apoiando incondicionalmente o clube.
Projeto de História Oral
O Projeto de História Oral do Memorial do Juventude conta com uma lista de contatos, em constante atualização, dos mais variados personagens que fazem parte da história do clube. O setor vem, aos poucos, chamando essas pessoas para o registro de suas memórias.
Bárbara Lauxen explicou a importância do Projeto para manter viva a história do clube. “Através deste projeto pretendemos fortalecer as conexões do clube com os sujeitos que compõem a sua história. É um processo de valorização do nosso passado e um reconhecimento aos homens e as mulheres que construíram o caminho que trilhamos hoje”.
A História Oral é uma metodologia de pesquisa que lança mão de memórias pessoais para a constituição de um acervo de depoimentos através de gravações de entrevistas em áudio e vídeo. Essas gravações, por sua vez, são fontes que complementam a pesquisa histórica (documental e historiográfica), pois permitem a análise comparativa entre o conteúdo da entrevista e informações contidas em outras tipologias documentais, como o documento escrito, o iconográfico e o audiovisual.











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